Ergonomia na prática

Passar horas seguidas desempenhando um trabalho — seja ele mais intenso, seja em um ambiente de escritório, em home office usando um computador — gera consequências físicas ao trabalhador. Elas podem ser das mais simples, como um cansaço, às mais graves, como as Lesões de Esforços Repetitivos (LER). Para evitar os casos mais prejudiciais, a ergonomia no trabalho é uma prática fundamental.

O que poucos profissionais sabem é que existe uma série de campos da ergonomia no trabalho que precisam ser entendidos. Cada um deles é voltado para a entrega de condições adequadas e a preparação de uma condição de atuação ideal para o trabalhador. Entenda mais sobre cada uma delas a seguir.

Ergonomia física

Relacionado à anatomia que são as características físicas do trabalhador e como elas se adaptam às condições de trabalho dele. Essa área tem como objetivo garantir a postura no exercício da profissão, redução de movimentos repetitivos, manuseio adequado de ferramentas e materiais e adequação dos ambientes de trabalho.

Ergonomia de correção

Esta área tem o foco na adequação do ambiente de trabalho e seus detalhes que geram conforto ou incômodo que pode ser prejudicial. São analisadas questões como iluminação, temperatura, ruídos, disposição de móveis e como isso impacta o colaborador.

Ergonomia de concepção

Aqui o foco é desenvolver ambientes de trabalho projetados para serem mais amigáveis ao profissional, deixando estes locais já sejam construídos ou montados da maneira certa. Pode ser escritórios, fábricas ou qualquer tipo de estação de trabalho.

Ergonomia de conscientização

Vertente do trabalho dedicada justamente ao engajamento do colaborador sobre a importância da ergonomia e seus impactos. Assim, a ideia é implementar palestras, vídeos, comunicados e até mesmo uma cobrança cotidiana por melhorar a postura e seguir os recursos propostos e oferecidos.

Ergonomia participativa

Este campo trata da ideia de criação de núcleos de fiscalização e conscientização dos próprios colaboradores a favor deles. Esses núcleos também têm o papel de levar solicitações e cobranças às diretorias, requisitando as condições de trabalho ideais.

Ergonomia operacional

Focada em estabilizar processos menos agressivos e mais focados em oferecer boas condições de trabalho. A ideia é evitar sobrecarga ao profissional, projetando estruturas e esquemas de atuação focados em produtividade, mas com qualidade de atuação para evitar qualquer problema.

Ergonomia cognitiva

Esta área tem o foco em evitar e controlar o estresse e cansaço que estão diretamente ligados à ansiedade, desgaste e pressão excessiva. Assim é possível de manter um bom rendimento de raciocínio, memória a concentração do colaborador.